A Cognição e seus efeitos na jurisdição e na democracia

  • Ana Karina Ticianelli Moller
  • Caio Roque das Mercês Jardini Luiz

Resumo

O presente trabalho tem por finalidade apresentar o que seja a chamada teoria da dissonância cognitiva. Sua
origem, seu uso e suas implicações, demonstrando que as decisões dos indivíduos tendem a ocorrer de acordo
com determinada predisposição. Busca-se analisar e compreender os efeitos da cognição no comportamento
dos indivíduos, bem como contrapor a discricionariedade dos agentes políticos, precipuamente os
magistrados, aqui no que importa a sua interpretação do ordenamento jurídico, nas decisões por eles
emanadas, asseverando que o prestador jurisdicional deve, de modo necessário, obedecer a norma posta e ao
significado que dela se possa extrair, sob pena de ser traído pelo livre convencimento, em razão, conforme se
verá, dos efeitos deletérios da dissonância cognitiva.

Biografia do Autor

Ana Karina Ticianelli Moller

Mestre em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina. Professora de Direito Constitucional e Direitos Humanos pelo UNIFIL 

Caio Roque das Mercês Jardini Luiz

Pós-graduando  em Direito Constitucional pelo IDCC

Publicado
2019-07-03
Como Citar
MOLLER, Ana Karina Ticianelli; JARDINI LUIZ, Caio Roque das Mercês. A Cognição e seus efeitos na jurisdição e na democracia. Revista Jurídica da UniFil, [S.l.], v. 13, n. 13, p. 53-70, jul. 2019. ISSN 2674-7251. Disponível em: <http://periodicos.unifil.br/index.php/rev-juridica/article/view/1102>. Acesso em: 28 mar. 2024.