A inteligência artificial (IA) e suas implicações nos contratos de terapia gênica: opencrispr-1 uma nova fronteira na edição de genes
Resumo
O direito, como instrumento de pacificação social, está em evolução, buscando acompanhar as mudanças sociais. Assim, possui inúmeros institutos cuja natureza jurídica não é pacificada, o que demanda apurado para se alcançar segurança e confiabilidade. Dentre seus institutos controversos estão a regulamentação da Inteligência Artificial e a utilização da terapia gênica, considerando a omissão legislativa existente. Com o avanço das tecnologias e o aumento dos casos de doenças de alta complexidade, surge o problema de pesquisa quanto a possibilidade da utilização da Inteligência Artificial nos estudos de terapia gênica e a definição do Open-CRISPR-1. O objetivo do estudo é apontar as implicações no ordenamento jurídico quanto à utilização do Open-CRISPR-1 na terapia gênica. A metodologia empregada lança mão de análise doutrinária, a partir do método dedutivo de pesquisa, a fim de aprofundar na compreensão de que a tanto a Inteligência Artificial quanto a terapia gênica são realidades e demandam regulamentação.