A negociação coletiva como mecanismo de proteção ao emprego em face da fantástica fábrica tecnológica de promoção do desemprego no Brasil

  • Júlia Maria Feliciano Universidade Estadual de Londrina
  • Luís Felipe Assunção de Oliveira Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Lourival José de Oliveira Universidade Estadual de Londrina

Resumo

Este estudo analisa o aumento do desemprego tecnológico devido à automação nas fábricas e à implementação de tecnologias nas empresas. Utiliza-se de uma análise bibliográfica para sustentar a hipótese de que as negociações coletivas podem ser uma via negocial garantidora de direitos aos trabalhadores e preservação de empregos dignos. Inicialmente, analisa-se a quarta revolução industrial como resultado da globalização e da racionalização do discurso neoliberal, que geram flexibilidades de mercado e promovem o surgimento de empresas transnacionais. Em seguida, discute-se a substituição e extinção de funções, resultando no desemprego causado pelo crescente uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas empresas. Por fim, propõe-se o uso das negociações coletivas como solução para os efeitos negativos das TICs aos trabalhadores, devido à sua força executória e à possibilidade de diálogo entre atores sociais, sindicatos e empresas para estabelecer procedimentos a serem adotados e contratualizados em acordos e convenções coletivas.

Biografia do Autor

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Mestranda em Direito Negocial. Universidade Estadual de Londrina.

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Mestrando em Direito Negocial. Universidade Estadual de Londrina.

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Doutor em Direito (PUC-SP). Mestre em Direito das Relações Sociais (UEL). Professor de Direito Negocial (UEL).

Publicado
2024-07-05
Como Citar
Feliciano, J., Santos, L., & Oliveira, L. (2024). A negociação coletiva como mecanismo de proteção ao emprego em face da fantástica fábrica tecnológica de promoção do desemprego no Brasil. Revista JuríDica Da UniFil, 20(20), 256-274. Recuperado de http://periodicos.unifil.br/index.php/rev-juridica/article/view/3077/2887