Terapia com dança e música e seus efeitos na qualidade de vida na Doença de Parkinson: um estudo de caso
Resumo
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) caracteriza-se por uma doença do sistema nervoso central idiopática, degenerativa, progressiva, crônica e diminui os níveis de dopamina. Ela está presente principalmente na faixa etária de 55 a 65 anos. Os sintomas mais comuns são tremor, rigidez, bradicinesia, instabilidade corporal e de marcha e diminuição da QV. Sabe-se que estímulos sonoros, rítmicos e a dança fornecem efeitos satisfatórios sobre a melhora da qualidade de vida dos indivíduos com DP, com repercussão na marcha, aperfeiçoando competências cognitivas como ajustes motores e memória espacial. Objetivo: Compreender os efeitos da dança e música sobre a qualidade de vida no paciente portador da Doença de Parkinson. Métodos: Trata-se de um estudo de caso quantitativo, realizado na Clínica de Fisioterapia da UniFil. Os instrumentos utilizados foram: avaliação fisioterapêutica neurofuncional; TUG; Escala de Equilíbrio de Berg; Escala de atividade de Vida Diária de Schawb e England; PDQ-39; UPDRS e MEEM. Foram realizadas 12 sessões, 2 a 3 vezes na semana, duração de 50min, com ritmos de Ballet Clássico e Xote associados à terapia motora. Ao final do programa de tratamento realizou-se a reavaliação fisioterapêutica. Resultados: A paciente incluída neste estudo apresentou estágio 2 na escala de estadiamento HY, menor risco de quedas pelo bom equilíbrio e melhora da marcha, não mudou a classificação da AVD, mostrou mais iniciativa em realizar atividades não habituais e melhora nos domínios mobilidade e AVD. Conclusões do artigo: Todos os objetivos propostos foram atingidos e os mesmos corroboram com outros estudos já presentes na literatura.





