Avaliação da presença de Escherichia Coli em queijo minas frescal na região de Londrina - Paraná
Resumo
O queijo Minas frescal, popular no Brasil, é valorizado por seu sabor suave e textura macia, mas apresenta uma vida útil curta devido à sua alta umidade e necessidade de refrigeração. Essa característica o torna altamente suscetível à contaminação microbiana, que pode ocorrer durante a ordenha ou processamento. A pasteurização do leite é fundamental para eliminar microrganismos patogênicos, mas a adoção de boas práticas higiênicas ao longo de toda a cadeia produtiva é imprescindível para evitar recontaminações. A presença de Escherichia coli, uma bactéria frequentemente associada à má higiene na produção de alimentos, pode provocar infecções intestinais graves, como diarreias, quando consumida em produtos contaminados. Sua detecção em queijos indica falhas nos processos sanitários, tornando necessárias medidas rigorosas para assegurar a segurança alimentar. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de E. coli em queijos Minas frescal comercializados clandestinamente no município de Londrina. A coleta das amostras foi realizada por meio da compra de queijos provenientes de feiras livres, mercearias e pequenos produtores que fabricam o produto em casa, sem a devida fiscalização. Utilizou-se o método de placas 3M™Petrifilm™ para a contagem das colônias bacterianas. Foram analisadas um total de 20 amostras de queijo Minas frescal, das quais 11 apresentaram contaminação por E. coli em níveis superiores aos permitidos pela legislação. Diante desses resultados, é imperativo adotar medidas preventivas, dado o risco que a contaminação bacteriana representa para a saúde pública.