A polifarmácia e os impactos na qualidade de vida dos idosos portadores da doença de Alzheimer
Resumo
O significativo aumento da população idosa é um fenômeno mundial e a frequência da polifarmácia nesses indivíduos é predominante. Os casos de demência têm aumentado concomitantemente ao crescimento da população idosa. Atualmente, a nível mundial, estima-se que a Doença de Alzheimer (DA) é a mais prevalente dentre as demências. Cerca de 80% das pessoas com mais de 65 anos sofrem de condições patológicas crônicas que exigem prescrições medicamentosas com várias drogas e a longo prazo. A polifarmácia torna os idosos vulneráveis aos efeitos adversos e às interações medicamentosas, o que aumenta quando se utilizam fármacos inadequados. Portadores de DA enquadram-se na polifarmácia com cosnequente alta na propabilidade de interações medicamentosas, reações adversas, intoxicações, com consequente declínio na qualidade de vida. Assim, neste contexto os maiores desafios são a identificação do excesso de medicamentos e a estratégia a ser aplicada para otimizar a quantidade de fármacos tratando efetivamente todas as comorbidades.