Farmacoterapia antipsicótica disponível no SUS: uma revisão de literatura

  • Ione Satie Ogasawara
  • Fabiane Yuri Yamacita Borin
  • Silas Oda

Resumo

A esquizofrenia apresenta quadros psicóticos caracterizados por sintomas positivos e negativos. A patologia se manifesta primeiramente nos homens e mais tardiamente entre as mulheres, tendo uma prevalência mundial de 1%. O tratamento apresenta um alto custo para os pacientes, e além do gasto financeiro há um desgaste psicológico tanto do portador quanto dos familiares. Os pacientes necessitam de um grande auxílio para fazer a correta utilização dos medicamentos, além disso, os fármacos apresentam relevantes efeitos colaterais e adversos. Este trabalho apresenta como objetivo geral pesquisar quais são os principais tratamentos farmacológicos disponíveis para o tratamento da doença e os que o SUS disponibiliza. O estudo foi desenvolvido através de uma revisão bibliográfica mediante a dados eletrônicos especializados na área, Scielo principalmente, em língua portuguesa, do ano de 1995 até 2019. Os termos utilizados foram “esquizofrenia”, “antipsicóticos”, “efeitos adversos dos antipsicóticos”, “síndrome metabólica na esquizofrenia”, “impactos da esquizofrenia”, “antipsicóticos típicos e atípicos” e etc. Devido a toda essa problematização deve-se adotar uma farmacoterapia que tenha como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento com medicamentos antipsicóticos típicos apresentam efeitos mais eficazes para os sintomas positivos, porém, demonstram forte relação com os efeitos extrapiramidais, caracterizados por problemas nos movimentos e disfunção sexual. A subclasse nomeada de atípica apresenta um melhor resultado para controle dos sintomas negativos, e menor conexão com os efeitos extrapiramidais, porém com complicações referentes à síndrome metabólica. As diretrizes terapêuticas não impõem preferência de uso no esquema terapêutico, apenas que seja uma monoterapia. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece como forma de tratamento os antipsicóticos típicos, e apenas em caso de esquizofrenia refratária é oferecido os antipsicóticos atípicos. O farmacêutico tem importante papel na diminuição desses graves efeitos adversos através de intervenções farmacêuticas.

Biografia do Autor

Ione Satie Ogasawara

Discente do Curso de Farmácia do Centro universitário Filadélfia – Unifil

Fabiane Yuri Yamacita Borin

Professora Orientadora: Graduada em Farmácia, Docente, Doutora e Coordenadora do Curso de Farmácia do Centro Universitário Filadélfia – Unifil

Silas Oda

Professor Coorientador : Graduado em Farmácia, Mestre e Docente do Curso de Farmácia do Centro Universitário Filadélfia – Unifil

Publicado
2022-11-29
Como Citar
Ogasawara, I., Borin, F., & Oda, S. (2022). Farmacoterapia antipsicótica disponível no SUS: uma revisão de literatura. Revista Terra & Cultura: Cadernos De Ensino E Pesquisa, 38(especial), 7-18. Recuperado de http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/2752/2514
Seção
Artigos