A prática da psicologia em uma unidade penal

experiência de um estágio

  • Silvia do Carmo Patarelli Centro Universitário Filadélfia (UniFil)
  • Natalia Zanuto de Oliveira de Oliveira Centro Universitário Filadélfia (UniFil)
  • Renata Saravy de Carvalho Centro Universitário Filadélfia (UniFil)

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a vivência prática de estudantes de Psicologia em um estágio extracurricular realizado na PEL (Penitenciaria Estadual de Londrina). Essa instituição é uma unidade penal localizada na cidade de Londrina - Paraná e sua população é formada por internos do sexo masculino. Pretende-se neste artigo, expor também, o histórico da instituição, a qual foi fundada em 1994 e tinha como proposta inicial a reclusão de internos condenados. Porém há quatro anos alojam-se presos provisórios que aguardam seu julgamento. A unidade é dividida em setores, para melhor operacionalização do trabalho e alguns destes são: o Setor Jurídico, Setor da Psicologia, Serviço Social, Segurança, entre outros. A unidade na época, contava com o trabalho de duas psicólogas e estagiárias de graduação do curso de Psicologia do Centro Universitário Filadélfia. Alguns dos trabalhos desenvolvidos por nós no setor embargam a entrevista inicial, o atendimento de apoio, o acompanhamento psicológico, e o grupo de apoio e orientação na dependência química. Pelo viés psicanalítico o trabalho é conduzido no sentido da expressão da subjetividade, diante do espaço ofertado para a escuta e o acompanhamento psicológico. A relação que o indivíduo tem com a adicção é notável, considerando o elevado índice de internos usuários de substância química, e a ocorrência de delitos em função de tal relação. Propomos também, apresentar o conceito de adicção, e a necessidade do individuo de lançar mão de objetos externos para se expressar enquanto sujeito. Segundo Marta Conte (1995), de acordo com a realidade do individuo que faz uso da droga, ele a escolhe com o objetivo de estar num lugar de exceção. Ela é encontrada num ambiente de criminalidade, pois se sabe que as mais procuradas são de ordem ilícita, e dessa forma, a criminalidade é o meio escolhido para adquiri-la.

Biografia do Autor

##submission.authorWithAffiliation##

Mestre em Psicologia, Docente do curso de Psicologia do Centro Universitário Filadélfia - UniFil e Orientadora do Projeto e do artigo.

##submission.authorWithAffiliation##

Discente do terceiro ano do curso de Psicologia do Centro Universitário Filadélfia - UniFil e estagiária da PEL. R: Lyda Monteiro da Silva, 93. Jd. Santa Mônica Londrina – PR. CEP: 86079-410; natalia_zanuto@hotmail.com.

##submission.authorWithAffiliation##

Discente do quinto ano do curso de Psicologia da Unifil e estagiária da PEL. R: Paranaguá, 803. Londrina – PR, CEP: 86020-912, renatasaravy@hotmail.com.

Publicado
2018-07-18
Como Citar
PATARELLI, Silvia do Carmo; DE OLIVEIRA, Natalia Zanuto de Oliveira; CARVALHO, Renata Saravy de. A prática da psicologia em uma unidade penal. Revista Terra & Cultura: Cadernos de Ensino e Pesquisa, [S.l.], v. 29, n. 57, p. 99-108, jul. 2018. ISSN 2596-2809. Disponível em: <http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/178>. Acesso em: 25 abr. 2024.
Seção
Artigos