Reverberações sobre a felicidade
Resumo
Essa grafia examina de maneira empírica o conceito sobre felicidade. De vasta magnitude, infere-se que a concepção sobre felicidade acha-se bem peculiar a cada indivíduo, quiçá e indubitavelmente a cada cultura. Trilhando vertentes a datar da Grécia antiga, o conceito sobre felicidade sempre despertou interesse nos grandes pensadores. Através dos séculos, reflexões sobre o objeto em questão ecoam pormenores sobre saúde, dinheiro, virtude, amor, prazer, desejo e espiritualidade. Recorrendo a Aristóteles, grande pensador grego, aluno de Platão e mentor de Alexandre o Grande, o conceito de felicidade é balizado a partir de considerações sobre a percepção que o indivíduo tem a respeito de tal aprazimento. Num outro tom, mas integrante da mesma orquestra, surge José Ortega y Gasset, pensador espanhol. Para Gasset, a felicidade é como mover-se por uma vereda que leva aquilo que viabiliza aprazimento ao ser. Por último, faço menção do maior revolucionário da raça humana, Jesus, chamado o Cristo. Para o líder dos cristãos, felicidade é entendida não como um coeficiente raso, mas como uma finalidade ou abdicação. Longe de concluir qualquer parecer ocluso sobre o tema, procuro apenas ressoar aquilo que transpõe séculos, fazendo-se sempre corrente.