O Historiador no mundo globalizado contemporâneo

entre dilemas, crises e (in)determinações

  • Agnaldo Kupper Universidade Estadual Paulista - Unesp

Resumo

(se praticada com os rigores exigidos) de propor questões e prover soluções utilizando-se de metodologia própria, como a análise documental. Mas o que vemos na atualidade? De forma geral, historiadores envolvidos em uma crise de identidade entre o que se julga fazer e o que realmente se faz, exatamente
quando a História, enquanto ciência, exige uma postura crítica que conduza à idéia de que, mais do que formular previsões, colabore para as observações das perdas acumuladas através das transformações. Fazer História não é buscar o exótico. Muito ao contrário: a função do historiador é a de formular o presente em relação ao passado, conciliando contradições, evitando estar ao simples serviço da memória e recriando a si mesmo. O profissional da História deve entender que esta não é a ciência da totalidade, mas dos detalhes específicos, devendo mostrar e demonstrar o funcionamento simultâneo dos pontos de vista, diversificandoos, sob o risco de, ao não proceder desta forma, articular discursos e legitimá-los como verdadeiros. Neste sentido, a História Regional torna-se premente. A História não deve ser produzida apenas para debates entre os pares acadêmicos, mas para ganhar espaço entre seus verdadeiros edificadores. Ou seja, não se deve fazer História apenas para se sentir inteligente, mas com a humildade necessária para se atingir a quem dela necessita.

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Doutor pela Universidade Estadual Paulista - Unesp

Publicado
2018-04-23
Como Citar
Kupper, A. (2018). O Historiador no mundo globalizado contemporâneo. Revista Terra & Cultura: Cadernos De Ensino E Pesquisa, 32(62), 111-119. Recuperado de http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/14/11
Seção
Artigos