Acessibilidade e hemiparesia

influência de barreiras arquitetônicas na participação social de indivíduos após ave

  • Fábio Scachetti Centro Universitário Filadélfia (UniFil)
  • Cristhiane Yumi Yonamine Centro Universitário Filadélfia (UniFil)
  • Aline de Souza Freitas Centro Universitário Filadélfia (UniFil)
  • Patrícia Morselli Fernandes Rubo Centro Universitário Filadélfia (UniFil)
  • Heloísa Freiria Tsukamoto Centro Universitário Filadélfia (UniFil)

Resumo

O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como um comprometimento neurológico focal, ou por vezes global, da função cerebral, com provável origem vascular. O quadro clínico é variável, podendo apresentar alterações que levam a limitações funcionais e na ausência de adaptações ambientais apropriadas, a acessibilidade destes indivíduos pode ser prejudicada. O objetivo do estudo foi analisar a influência das barreiras arquitetônicas sobre a qualidade de vida (QV) de indivíduos após AVE, e também, analisar a percepção que os mesmos têm acerca do comprometimento de sua vida social em função da presença destas barreiras. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quanti-qualitativa, no qual foram avaliados pacientes hemiparéticos e seus domicílios. A coleta de dados se deu através de: ficha de identificação e perfil socioeconômico, roteiro de medições de acessibilidade no domicílio; roteiro de perguntas aplicado sob a forma de entrevista semi-estruturada e o questionário de qualidade de vida (QV) Stroke Specific Quality of Life Scale (SSQOL). Foram entrevistados quatro indivíduos, sendo três do gênero masculino. Nenhum dos pacientes possuía adaptações em seu domicílio, entretanto referiram boas condições de acesso em suas casas e bairro. No domínio papéis sociais do questionário SSQOL nenhum dos participantes obteve pontuação máxima. Outros dois domínios com baixa pontuação foram energia e memória/concentração. Conclui-se que apesar dos domicílios não possuírem nenhuma adaptação, foram considerados adequados e bons. E também, que as barreiras arquitetônicas parecem ser fatores que limitam a vida social dos indivíduos após AVE.

Biografia do Autor

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Fisioterapeuta, Centro Universitário Filadélfia – UniFil (autor principal)

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Fisioterapeuta, Mestre em Saúde Coletiva, Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Filadélfia – UniFil

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Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia em Pediatria, Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Filadélfia – UniFil

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Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Neurofuncional Adulto, Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Filadélfia – UniFil.

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Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Reabilitação, Especialista em Fisioterapia Neurofuncional Adulto, Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Filadélfia – UniFil, e-mail: heloisa.tsukamoto@unifil.br.

Publicado
2018-07-17
Como Citar
Scachetti, F., Yonamine, C., Freitas, A., Rubo, P., & Tsukamoto, H. (2018). Acessibilidade e hemiparesia. Revista Terra & Cultura: Cadernos De Ensino E Pesquisa, 31(60), 25-36. Recuperado de http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/128/124
Seção
Artigos