Balé - o paradoxo entre a saúde e a doença
Resumo
O presente artigo é o resultado de um estudo de caso e uma revisão bibliográfica sobre uma bailarina com sintomas de bulimia, automutilação, depressão e ideação suicida e como o balé protagonizou em sua vida um papel paradoxal, favorecendo a doença e posteriormente possibilitando o resgate de sua saúde. O objetivo dessa pesquisa foi discutir sobre os desdobramentos do caso apresentado, suas relações sociais e familiares, e refletir sobre como o balé pode ser um ambiente que propicia a doença, como um terreno fértil para os transtornos alimentares, ansiedade e estresse, e ao mesmo tempo, paradoxalmente, pode ser uma forma de arte que propicia a saúde, a recuperação e o equilíbrio emocional. Foi possível observar esse paradoxo, como a relação estabelecia pela bailarina com o balé propiciou a doença e também foi o propulsor do tratamento.