Angústia: um afeto que não engana

  • Sandra Cardoso Machado Teixeira
  • Marco Corrêa Leite

Resumo

O presente artigo aborda o conceito de angústia tema recorrente, não apenas na clínica psicanalítica atual, mas na vida cotidiana dos indivíduos. Em função de sua relevância lançamos mão de fontes por nós consideradas primárias e essencialmente importantes, a respeito do referido assunto. A partir de um olhar filosófico percorremos parte do caminho desenhado por Kierkegaard que, muito tempo atrás, em 1844, se ocupou de estudar esse conceito. Na sequência, Freud se dedicou ao mesmo tema com alguns artigos a partir de seus estudos sobre a neurose e, mais especificamente discorreu sobre esta temática de maneira primorosa em seu texto inibição, sintoma e angústia. Dando continuidade encontramos em Lacan o que pudemos considerar “o caroço” do conceito de angústia: um afeto que não engana e que não é sem objeto. E, para concluir recorremos a alguns autores aqui denominados contemporâneos, cujas produções estão embasadas nas fontes originais de seus criadores.

Biografia do Autor

Sandra Cardoso Machado Teixeira

Graduada em psicologia pela UniFil. Pós-graduanda em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade Filadélfia de Londrina (UNIFIL). sat@sercomtel.com.br

Marco Corrêa Leite

Docente do programa de pós-graduação em Psicoterapia Psicanalítica. Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Analista no Instituto Lalangue Londrina. mclmarco@hotmail.com  

Publicado
2019-04-02
Como Citar
Teixeira, S., & Leite, M. (2019). Angústia: um afeto que não engana. Revista Terra & Cultura: Cadernos De Ensino E Pesquisa, 34(esp.), 80-94. Recuperado de http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/1010/946